Hoje eu passei o dia escrevendo sobre você. Sobre o que eu tive que optar, como eu senti e como estou me sentindo. Mas desisti de postar. Sabe, eu já previa isso.
Alias, isso já era mais óbvio do que a minha outra opção toda programada, a que eu escrevi um script com todas as vírgulas e o bem dito ponto final que era para não ter erro. Mas você conseguiu ser mais previsível que isso.
Foram as mensagens de bom dia acompanhadas de tanto desejo que fizeram a mulherzinha mamão com açúcar dentro de mim estremecer, e entre meu desejo com hora marcada e o sentimento imprevisível, cai onde eu menos devia.
Ainda assim eu me pego fingindo que não sabia, e que acreditava que as coisas poderiam ser diferentes. Rsrs cresce Mari!
Só precisou de um abraço, para a mulher fodona, cheia de não me rele não me toque se transformar na bobona sensível. Mas eram tantos dedos e bocas que não sobrava um pedacinho de mim sem você, e eu cada vez mais vulnerável e pequena perto da sua grandeza de “boas intenções”. Adorava quando me abraçava de maneira que estralava todos os meus ossinhos, enquanto me erguia e levava mais perto de você.
(Ossinhos, até falando no diminutivo, patético!)
O celular agora fica do outro lado da casa, que é para não sentir falta de ouvir o bip das mensagens... mas elas ainda chegam. Em grande parte é do resto da lista, tantas opções que envaidecem o ego, mas não preenchem aquele vazio do estomago. Em meio das dezenas de mensagens, tem uma sua, sem vontade alguma, talvez só pra me fazer lembrar que existiu. Gosto de lembrar, na verdade nem esqueço!
Mas nem precisa se preocupar, joguinhos de conquista foram muito interessantes aos meus 15 anos. Agora quero alguém por mim, e que será retribuído se demonstrar interesse. Meu ego me proíbe ação se não houver reação.
Você é legal, divertido e temos gostos em comum, uma amizade para levar adiante. Só preciso sair da fase de desintoxicação. E fica tudo bem de novo!
Agora que eu já me entreguei, que escrevi o que não queria mais escrever e fui tão previsível quanto você... está afim? Não? Licença então... next please!
By Mari
"(...) Intenções soltas e desejos desconexos. Esse mistério todo é uma violência contra a minha inteligência. Sejamos diretos para não sermos idiotas: eu te quero. Você me quer? Não sabe? Ah, então vá pra puta que te pariu.
(...) Seja inteligente, faça jus à espécie, seja Sapiens. Perceba o sinal verde, ultrapasse. " Tati Bernardi
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